domingo, 30 de novembro de 2014

A Segunda Guerra Mundial - Parte IX




Parte IX

 -Estou agora em 08 de Setembro de 1941, os alemães fecham o cerco em torno de Leningrado. Penso que será melhor em minha próxima viagem concentrar nossas investigações nesta cidade: impossível relatar todos os acontecimentos desta horrível guerra: são milhares de combates acontecendo simultaneamente, assim, vou recorrer aos registros dos Correspondentes de Guerra e relatar a síntese dos acontecimentos, para isso. Desloco-me agora para o Centro de Informações: Aqui estou e já posso informar os destaques de suas comunicações. São elas:

O Japão ataca Pearl Harbor, o que proca imediatamente a ira dos americanos, os quais entram iniciam sua intervenção na guerra.  Em 28 de Junho de 1942, os alemães iniciam sua ofensiva na Rússia e, simultaneamente Rommel  avança em direção ao Egito em direção ao Canal de Suez. Os ataques à  Stalingrado e ao Cáucaso fracassa e os russos a partir daquela data -19 de Novembro rechaçar os germânicos e aniquilar o VI Exército do  General Paulusem Stalingrado . Montgomery vence a “Raposa do deserto” em El Alamein. No Mar de Coral acontece uma batalha entre japoneses e americanos com seus porta-aviões. Ao americanos conseguem destruir o grosso de porta-aviões da frota japonesa- isto em Midway. Na África do Norte as forças do eixo depõem  as armas. A 10 de Julho de 1943 - na Sicília – as forças aliadas desembarcam.

No dia 25 Mussolini é derrubado do poder: em seu lugar, assume Badoglio. A 3 de Setembro os aliados invadem o território continental  italiano e a 9 de Outubro, Nápoles é libertada. Entretanto,  a Refinaria de Ploestri  sofre um bombardeio pelo “Liberators”: é 1º de Agosto de 1943.  Hitler – no o verão daquele ano: 1943; lança sua grande ofensiva na Rússia: a Wehrmacht ataca Kursk: é dia 04 de Julho, mas ela é derrotada. Assim, os exércitos russos se lançam – irresistivelmente  -  em direção a Dnieper e reconquistam Kiev. No Extremo Oriente ...

 Não percam!
Em breve: parte X

terça-feira, 21 de outubro de 2014

A Segunda Guerra Mundial - Parte VIII



Cap.VIII

...duas primeiras etapas da campanha, daraia condições  ao comando alemão de criar as condições prévias para desencadear a terceira fase. Nesta, se incorporariam à luta o grupo de exércitos A, com o XVII Exército e o VIII Exército italiano: o desenvolvimento das operações previa o avanço para o Sul, e a  conseqüente ocupação de Restov, a deslocação das unidades para o sudeste e o leste e, por último, a  ocupação da cidade de Stanlingrado. 

          A lenta movimentação das unidades, somadas ao mau estado do tempo, obrigou em mais de uma oportunidade, a transferir-se a data definitiva do ataque . Por fim, o dia D foi fixado. Para a ocupação von Weichs ( II Exército, IV Exército Panzer, e II Exército húngaro) o dia estabelecido foi 28 de Junho. Para o V Exército( von Weichs, apoiada pelo VIII Corpo de Aviação, lança-se ao ataque contra as posições russas. A ofensiva de verão começara.  Os soviéticos tratam, inutilmente, de deter o impulso di IV Exército Panzer, que penetra profundamente em suas linhas. Dois dias mais tarde, 30 de Junho, o VI Exército, de Von Paulus, apoiado pelo IV Corpo de Aviação, inicia a ofensiva, obrigando os russos a cruzar o rio Oskol e retirar –se para o leste.


          No dia 03 de Julho, as pontas de lança da grupação von Weichs se aproximaram do Don, em Voronesh. Mais ao Sul, as forças do VI Exército, de von Paulus, perseguiam o inimigo, que já se retirava.
Foi aí então que Hitler, que havia estado no quartel – general do grupo de exércitos  Sul, em Poltava, ordenou desistir da conquista de Voronesh. De acordo com seus planos , era mais importante deixar para trás a cidade e seguir Don abaixo, sem perda de tempo, afim de lograr envolver as tro´pas inimigas. No entanto, apesar da ordem, no dia seguinte , 04 de Julho , unidades do IV  Exèrcito Panzer cruzaram o Don e estabeleceram cabeças de - ponte na margem oposta. Von Back, a despeito da ordem recebida do Führer, aprovou os requerimentos dos chefes de unidades, que incitavam com urgência a tomar a cidade, empregando as trpas mecanizadas. A operação foi efetuada e a cidade de Voronesh caiu em poder dos exércitos  germânicos no dia 06 de Julho. Hitler, descontente com a atitude de Von Back, ordenou-lhe conduzir suas tropas  mecanizadas para o sul, imediatamente; estas, no entanto, ainda empenhadas em ações de guerra nos arredores de Voronesh, somente puderam retornar ao avanço depois de vários dias.


           O VI Exército, enquanto isso, perseguindo o inimigo em retirada, cruzou o Tichaja Sosna , em direção ao sul: chegou até o Kalitva no dia 07 de Julho e interrompeu a via férrea que ligava Svoboda com Rostov. Em Voronesh, por fim, a 08 de Julho , duas divisões do IV Exército Panzer conseguiram  retomar a marcha para o sul. Outras duas deveriam segui-las, e as duas restantes ficariam apoiando o II Exército. No entanto, no dia seguinte, as colunas avançadas do IV Exército Pnzer se viram obrigadas a deter sua marcha no Tichaja Sosna, por falta de combustível. Chegou-se assim em 08 de Julho de 1942 ao final da primeira fase da ofensiva. Os resultados foram os seguintes: a frente inimiga havia, evidentemente, sentido o golpe, porém o objetivo mais importante – o aniquilamento das forças soviéticas – não se havia conseguido. Com efeito, a quantidade de mortos e feridos era a normal para uma ação de tal transcendência, e os prisioneiros  não passavam de cifras muitos reduzidas; a agrupação dos Exércitos  Von Weichs aprisionou pouco menos de 30 mil soldados., assim como uns mil tanques; o VI Exército afirmou haver aprisionado cerca de 45 mil soldados e 200 tanques . Em resumo:o resultado da operação não justificavam a sua execução. Apenas permitiram aos alemães comprovar o rápido poder de recuperação das unidades russas, que haviam escapado ao cerco  mediante velozes deslocamentos  do grosso de suas forças.

Entre o Donetz e Don 

          No dia 07 de Julho iniciou as operações o I Exército Panzer. A 08, começou o ataque sobre o Donetz , de ambos os lados de Lissitchansk. As forças inimigas que se opunham ao avanço eram integradas por unidades dispersas; o grosso das forças soviéticas retirava-s em massa, ante o avanço alemão.As unidades do I Exército Panzer cruzaram o Donetz e, a 11 de Julho, atingiram o Aidar, ao sul de Starobelsk.
Simultaneamente, o VI Exército avançou numa larga frente , e a  linha imaginária que unia Starobelsk com Boguchar.

Ao sul do Donetz , enquanto isso , as unidades soviéticas se rearticulavam , em novas posições, nos arredores de Vorashilovgrad. No dia 11 de Julho , uma ordem do Alto-Comando  do exército determinou que as alas internas dos dois grupos de exércitos  deviam colaborar para o extermínio das forçãs inimigas, ao norte de Donetz. Em vista disso, o IV Exército Panzer devia avançar em direção a Kamensk e cair sobre a retaguarda das unidades soviéticas perseguidas pelo VI Exército de von  Paulus. O I Exército Panzer, por sua vez, deveria unir-se ao IV em Kamensk e, juntamente com a  agrupação   Ruolff ( 7 divisões de infantaria, 1 divizão Panzer, 1 devisão de infantaria motorizada, 4 divisões romenas, 6 divisões italianas, e 1 divisão tcheca), aniquilar o adversário  ao sul do Donetz.

           As unidades de infantaria do VI Exército, por sua vez, ficavam com liberdade de ação para preparar o posterior avanço rumo a Stalingrado. Nos dias que se seguiram à ordem do dia 22 de Julho, efetuou-se a projetada manobra de cerco no norte do Donetz. As alas internas dos dois grupos de exércitos avançaram do Oeste e do Norte, até um ponto central , localizado em Millerovo. Paralelamente, a ala do VI Exército avançou com dois corpos de infantaria, até o Don médio. Os movimentos das diversas unidades, porém viram-se enfraquecidas pela carência, cada vez maior, de combustível. Por fim, as divisões foram detendo seus avanços e somente destacamentos isolados prosseguiam a marcha. Na região de Millerovo, enquanto isso, as forças alemães, afluindo em grande quantidade, se encontraram em um sério engarrafamento . Durante esse tempo, as forças soviéticas se retiravam para Leste. Finalmente a 15 de Julho, os germânicos ocuparam a cidade Millerovo. O resultado da ampla batida entre o Donetz e o Don , em números de prisioneiros , não foi apreciável . Com efeito, aproximadament  de 14 mil combatentes russos caíram em poder das forças alemães.A exígua cifra demonstrou com clareza que a segunda fase da ofensiva havia fracassado  redondamente.


Ofensiva no Don – De Rostov até Kalatsch


          Mesmo antes de dar por terminada a batalha pela posse de Millerovo, no dia 13 de Julho, Hitler expediu uma ordem na qual expressava que era necessário penetrar rapidamente do Norte até a desembocadura do Donetz e apoderar-se do Don, na sua zona de passagem em Kanstant e Zimlianskaia. Sua intenção : impedir a retirada do inimigo ao Sul do Don. Com efeito, nesse momento as forças soviéticas abriam caminho para o Leste e Sudeste e, ainda em alguns lugares, para o Sul. No mesmo dia 13, por outro lado, materializou-se uma nova demonstração do antagonismo que reinava entre o Estado-Maior do Exército e o Comando Supremo  da Werhrmacht (Hitler) . Enquanto o ditador com ordens e contra-ordens , e interferido nas determinações de seus chefes , entorpeciam a continuidade das operações , Halder, chefe do Estado-Maior, tratava de evitar que a situação se convertesse numa crise      que fatalmente as conduziria ao caos. O estado    do tempo, no entanto, ofereceu uma momentânea solução para o conflito. As chuvas intensas converteram as estradas em imensos lodaçais  e provocaram a imediata paralisação das atividades bélicas. 

          Por fim, Halfer, agindo   com habilidade, conseguiu de Hitler a autorização necessária para acometer sobre Rostov pelos caminhos mais curtos, utilizando nas operação duas divisões Panzer e duas infantarias motorizadas; por outro lado, três divisões Panzer  e uma de infantaria motorizada, prosseguiriam  rumo a às passagens do Don, a Leste da desembocadura do Donetz. Além disso, Stanlingrado devia ser conquistada mediante uma ação  que previa o emprego  do VI Exército, a que estariam subordinados ao XIV Corpo Panzer, com uma divisão Panzer e duas divisões de infantaria. Motorizada, e  LI Corpo de exército, com três divisões de infantaria .
Enquanto isso, aumentavam os indícios do  metódico deslocamento russo em direção a Rostov. A 15 de Julho as fortes formações  motorizadas soviéticas  foram vistas dirigindo-se de Voroshilovgrado para o Sul. A caminhada, longe de ser precipitada, se realizava de modo lento  e organizado. No dia 17 de Julho as forças  alemães ocuparam a cidade de Voroshilovgrado. Paralelamente, o I Exército Panzer estava prestes a forçar a passagem do Donetz, em Kamensk. Em 20 de Julho cessaram os temporais que haviam determinado a paralisação das atividades e consequentemente renovaram-se os movimentos . 

          A Ala Norte da ocupação de Exércitos  Ruoff avançou por Rovenski para o Sudeste; o I Exército Panzer aproximou-se do Norte, até a zona de Schachty; o IV Exército Panzer, por sua vez, avançou também para Schacty.
As forças soviéticas que efetuavam a retirada eram integradas por cinco exércitos, com 45 divisões de infantaria, 5 divisões de cavalaria , 15  brigadas blindadas, e 8 brigadas anti-tanques . A pressão sobre Rostov inflamou-se no dia 22 de Julho. Nessa data , romperam, no Norte e no Oeste, simultaneamente, o cinturão de defesas que envolvia a cidade e, no dia seguinte, , 23 de Julho, essa importante praça de guerra caiu nas mãos dos alemães, depois de violenta luta. Os exércitos russos , entretanto, haviam logrado evitar a destruição; fizeram as pontes voar pelos ares .

Reforma de Stalin


          A gigantesca ofensiva sobre o Don, iniciada pela Wehrmaccht, e que se concretizou depois da tremenda derrota sofrida pelos exércitos soviéticos na Criméia e na Ucrânia , provocou um estado de intenso alarme em todos os planos do comando russo.    
  Não escapou a esse alarme nem mesmo a direção suprema, orientada pelo Kremlin. O confiante otimismo provocado pelas vitórias obtidas no inverno anterior, ao serem rechaçadas as forças germânicas que convergiam sobre Moscou , Leningrado e Rostov, desvaneceu-se diante do ressurgimento do poderio do Exército Alemão . Novamente as divisões, reforçadas poderosamente, haviam dado uma reviravolta na situação. Com efeito, a penetração da Wehrmacht rumo a Stalingrado e ao Cáucaso ameaçava  privar a União Soviética  de suas principais zonas de abastecimento petrolífero ; paralelamente , uma grande massa de suas forças armadas viam-se ameaçadas pelo fantasma do aniquilamento. Diante dessa emergência, tomaram-se medidas severíssimas para fortalecer  a disciplina no Exército. Uma intensa campanha de propaganda  se desenvolveu paralelamente, ressaltando a necessidade do sacrifício total  de oficiais e soldados. Com esse mesmo espírito surgiram , no plano civil , porta-vozes  dessa determinação. Escritores, poetas e artistas em geral , utilizaram suas “armas” para fortalecer o espírito de resistência do povo soviético. 

              No Exército começou-se o pôr em prática um plano de reformas, tendo por objetivo elevar o moral do corpo de oficiais. Entre as medidas tomadas, figurava de novas condecorações militares, designadas com o nome dos grandes guerreiros do passado russo . Essas foram as ordens de Suvorov, Kutusov, e Alexandre Nevsky. Essas primeiras medidas foram seguidas, posteriormente, por outras que, embora carecendo de maior transcendência , significavam uma mudança  radical na estrutura das forças armadas soviéticas . Assim, foram introduzidas insígnias douradas no uniforme dos oficiais, com o que estes voltaram a distinguir-se. Como em 1917. Esses símbolos tinham como objetivo principal ressaltar a nova estrutura que se pretendia dar ao Exército. Havia ficado pata trás a época das improvisações. Os jovens chefes que tomavam agora em suas mãos as rédeas da guerra, haviam feito sua aprendizagem  da moderna técnica de combate, no próprio campo de luta. Essa política teve plenos resultados, como seria demonstrado pela campanha posterior levado a cabo pelo Exército Soviético em Stalingrado.

Em breve a continuação.

domingo, 3 de agosto de 2014

A Segunda Guerra Mundial - Parte VII




Capítulo VII



Tal debilidade foi demonstrada a Hitler pelo Alto Comando, o qual passou por cima de todas as advertências. Bem ao contrário, deu ordens para que acelerasse ao máximo a concentração e a preparação das forças. A enorme distância entre os objetivos e a Wehrmacht se convertia assim no fator tempo, o qual seria fundamental para o sucesso da campanha. Era necessário conquistar Stalingrado e ocupar o Cáucaso antes da temporada de Inverno. Com base nessa necessidade o Fuhrer ordenou o início da ofensiva imediatamente – mesmo sem todas as unidades que nela deveriam participar.


Com a finalidade de minimizar esse problema, o Alto Comando decidiu que as operações de ataques fossem realizadas em várias fases e, que se iniciasse pelo norte, em direção à cidade de Voronesh. A essa ofensiva se seguiria um avanço das forças destacadas no setor central- em frente a Korkov. Essas unidades seguiriam ao encontro das outras que desceriam do norte aceleradamente ao lado das margens do Don. Com essa manobra de envolvimento visualizava-se o aniquilamento de grande parte dos exércitos soviéticos. Numa terceira fase a Wehrmacht da ala sul, irromperia frente a cidade de Rostov, na desembocadura do Don, e seguindo o curso do rio, fecharia o cerco juntamente com as forças que avançavam pelo norte: em frente a Stalingrado. Nessa última batalha o objetivo era destruir completamente as forças russas na frente meridional. Em seguida viria a ocupação de Stalingrado e a penetração final até o Cáucaso.

Este plano teve com base a suposição de que os exércitos russos manteriam suas posições e lutariam sem recorrer a manobras de retiradas. Somente assim, com essas premissas, é que se concretizariam as batalhas e o envolvimento previsto. Entretanto, não foram assim os acontecimentos: os soviéticos resolveram evitar um choque decisivo na margem oeste do Don e concentraram suas forças no Volga e nos contrafortes do Cáucaso. Assim, os alemães comprometeriam suas unidades, desprovidas de suficientes elementos motorizados e meios de abastecimentos golpeando o vazio, ficando expostos pelos francos a um inesperado ataque soviético. Nenhum desses perigos alterou a decisão de Hitler: levar adiante a ofensiva, que segundo suas palavras , culminaria com a maior vitória da história do mundo.

Os russos conseguem obter os planos
 Registro que no dia 18 de Junho de deste ano-1942, na bruma do amanhecer, um avião Storch das forças alemães sobrevoava as linhas de combate, a oeste da cidade de Voronesh. No pequeno aeroplano -  em companhia do piloto -  um oficial do estado maior da 23ª Divisão Panzer viajava com o objetivo de verificar e observar suas próprias linhas; era uma saída de rotina, mais uma entre muitas que se realizavam diariamente. O aeroplano sobrevoou paralelamente às posições alemães  e a zona ocupada pela 23ª Divisão Panzer; depois, antes de retornar à base, desviou-se da rota e se dirigiu na direção leste até as linhas russas: voava sobre a terra abandonada, a poucas centenas de metros das linhas germânicas, quando repentinamente pareceu estremecer , e em seguida caiu.


Pouco tempo depois era apenas uma massa de metal retorcido. Imediatamente, nas posições alemães,  se organizou uma patrulha para verificar de perto a ocorrência. Com a cobertura armada de seus camaradas os homens que compunham a patrulha percorreram, rastejando-se e à pequena distância  a aeronave, mas surpreendentemente entre os destroços da pequena aeronave não havia nenhum rastro de vida visível.
Por fim, depois de uma busca mais acurada aos restos, comprovaram os membros da patrulha que, no interior do avião, já não se encontravam os homens que o tripulavam.


A conclusão, lógica, tornou-se evidente: alguém se havia adiantado à patrulha. E esse alguém não poderia ser senão outra patrulha. Mas os alemães sabiam muito bem  que ninguém havia saído antes deles...nem depois... Voltaram, o mais velozmente possível e, nas suas linhas, comunicaram a novidade: A tripulação do Storch, viva ou morta, estava com as forças russas.Esta informação fluiu rapidamente aos  comandos da divisão até chegar ao Alto Comando. Este acontecimento assumiu grande importância e se converteu em comunicado de prioridade absoluta. Assim, chegou sem demora às mãos do Fuhrer.


Tomando conhecimento do fato Hitler reagiu com extrema violência destituindo imediatamente o General Georg Stumme, chefe do XL Corpo do Exército blindado. Stumme, imediatamente depois da destituição, foi degradado e submetido a um Conselho de Guerra de emergência. Muitos se perguntaram qual teria sido o motivo daquela reação, que logo foi compreendida: o oficial derrubado e capturado pelo exército russo no setor de Voronesh, levava entre seus papéis, os planos complementares e detalhados da iminente ofensiva que os exércitos alemães deveriam de4sencadear. Aqueles planos, portanto,  já deveriam estar sendo examinados pelos russos. A situação que se apresentava, era semelhante – em linhas gerais – à que aconteceu  na noite de 10 de Janeiro de 1940, quando horas antes dos alemães lançarem-se ao ataque contra a França.

Naquela situação, um avião da Luftwaffe, em que viajava o Major Helmut Reinberger, oficial de ligação das tropas aerotransportadas, perdendo o rumo, aterrissou nas cercanias da Cidade de Mechelensur -Meuse,  no território belga. Preso pelos guardas fronteiriços belgas, teve que entregar os planos que levava consigo: planos que detalhadamente mostravam as operações da invasão da França. Naquela ocasião, a existência de outro plano elaborado pelo General Von Manstein sanou o gravíssimo incidente. Entretanto o que aconteceu em Voronesh era irreparável.


O ataque


O desenvolvimento das operações se realizaria nas três grandes fases previstas:
A primeira se concentraria na Zona de Kursk, as forças pertencentes ao II Exército, ao IV Exército Panzer e ao II Exército húngaro.  O total era de 11 divisões de infantaria, 3 divisões de Infantaria Motorizada e 10 divisões húngaras;na região de Belgorod, por sua vez, se concentrariam os efetivos do VI Exército, de Von Paulus , com um total de de forças que compreendiam 16 divisões de Infantaria, 2 divisões Panzer e 1 divisão de infantaria motorizada. O sentido geral do ataque de ambos os grupos se orientava sobre o Don, em direção a Voronesh. Na segunda fase da operação, se orientaria o avanço das unidades para Millerovo,  objetivando o aniquilamento das forças inimigas sediadas no Oskol inferior e no Donetz médio

Uma observação especial: 
“Ouriços”

 Durante suas operações, no amplo espaço do território soviético, a Werhrmacht, ante a impossibilidade de manter uma frente contínua entre sua unidades, recorreu a tática das posições ouriço. Ao deter sua marcha, tanto no ataque como na defesa, as unidades alemães formavam um perímetro circular para assegurar a proteção de todos os seus flancos. Esse perímetro, ou ouriço, eram integrado por 3 anéis sucessivos: um , interior, no qual se colocava a artilharia, outro, intermediário, onde se situavam os tanques e as armas pesadas da infantaria ( morteiros, peças antitanques,  etc. ) e um terceiro, ou exterior, formado pelas trincheiras e ninhos de atiradores da infantaria.

Os ouriços eram sempre estabelecidos em torno de uma frente de água potável para que,  em caso de cerco e sítio prolongado, as tropas pudessem  contar com esse elemento vital. Os canhões eram distribuídos de antemão, em baterias ou peças isoladas, cobrindo cada setor do ouriço e se mantinham prontos para romper fogo. Deste modo, poucos segundos depois que as sentinelas da vanguarda  lançavam ao ar foguetes de iluminação , em sinal de perigo , uma dezena de projéteis explodiam com precisão matemática poucos metros adiante das trincheiras atacadas.  

Não somente a infantaria  contava com abrigos cavados na terra, mas também  na retaguarda , entre tanques e artilharia , construíam-se curtas trincheiras, de 2 a 5 metros de cumprimento, para que os soldados contassem com refúgios  adequados contra os ataques aéreos . Geralmente ao estabelecer uma posição “ouriço”, a infantaria tomava a seu cargo a totalidade das tarefas de segurança, deixando livres a tripulação dos tanques para que reparassem os seus veículos desgastados pelas contínuas marchas.

Continuando o relato sobre o ataque, e suas três fases previstas, confirmo que o I Exército Panzer , com 11 divisões de infantaria, 3 divisões Panzer , 1 divisão de infantaria  motorizada e 4 divisões romenas, devia atacar rumo ao nordeste e envolver o inimigo. A execução das .......

Continua no próximo capítulo.



" Aram, "quer por quer" se deslocar aos conflitos ( guerras):  Ucrânia e Faixa de Gaza. E , aí... ?????? "

Em breve : Cap. VIII

domingo, 27 de julho de 2014

A Segunda Guerra Mundial - Parte VI






 Promoção Aram e as Viagens no Tempo

Maiores informações: Acesse Cap. V 


A segunda Guerra Mundial 


Capítulo VI


O General Halder, ao receber essas ordens do Fuhrer, colocou-se em completo desacordo com os planos. Em sua opinião não havia a menor possibilidade de êxito na pretensão de obrigar a Rússia  a depor as armas através de uma ofensiva em grande escala. Os motivos de não concordar com esse plano baseavam-se na grande perdas sofridas durante o inverno pelo exército alemão, perdas essas que –lhe retiravam qualquer condições de empreender uma nova campanha de alcance tão vasto . De acordo com as intenções de Hitler, a penetração das forças até a linha Volga - Cáucaso obrigaria a Wermacht a percorrer uma frente de 3 mil quilômetros de extensão em linha reta.
Halder assinalou, ao contrário, que, devido as enormes reservas de homens e material dos soviéticos e sua extraordinária capacidade de recuperação, os alemãs deviam limitar-se a estabilizar suas linhas, e, elevar os desgastes das forças russas através de ações ofensivas parciais, com objetivos limitados, principalmente em setores de Moscou. Essa tática permitiria à Wehrmacht ter o tempo necessário para a sua recuperação, e assim, com seu potencial de ataque recuperado, empreender então a campanha decisiva. Entretanto, essa iniciativa não deveria ser lançada no setor que Hitler indicava: Rússia meridional.


Ali, os soviéticos, ao contrário de Moscou, contavam com vastíssimos espaços para dividir sua defesa com profundidade, e assim escapar das operações de cerco. Hitler rechaçou inteiramente esses argumentos. A idéia de apoderar-se das fontes petrolíferas se tornara obcecada. A seu ver, a posse das fontes petrolíferas do Cáucaso era vital para a Alemanha. Pouco antes de iniciar a ofensiva faria uma declaração ao General Paulus, chefe do VI Exército: “ -Se não conseguir apodera-me do petróleo de Maikop e Grozny, terei que parar a guerra!”


Com o correr das semanas suas idéias foram evoluindo par o plano da mais completa fantasia. As vitórias alcançadas por Rammel na Líbia abriam, segundo ele, a possibilidade de realizar uma colossal manobra de pinças sobre o Oriente Médio. Avançando através do Cáucaso e do Canal de Suez, as forças alemães, depois de unidas, marchariam para o Golfo Pérsico e ameaçariam a ´´India. Estes planos - mesmo necessitando de fundamento prático - foram considerados seriamente pelo ditador e seus prosélitos. Halder e os chefes militares, porém, julgaram-nos totalmente Para tornar realidade o avanço rumo ao Cáucaso, a Wehrmacht disporia de aproximadamente 60  divisões alemães e, provavelmente umas 40 aliadas obtidas entre as forças italiana, romenas e húngaras.


Estas últimas unidades, pela debilidade do seu armamento, equivaliam praticamente à metade de uma divisão alemã. Assim, para essa ofensiva, não se poderia contar com mais de 80 divisões. Dois terços dessa força teriam que ser localizadas ao longo dos rios Don e Volga, cobrindo o lado norte e leste da penetração    em direção ao Cáucaso.Desse jeito, para a operação propriamente dita, somente ficariam livres umas 15 divisões.Essa força reduzida teria que marchar até Baku, no outro lado da agreste barreira das montanhas caucásicas: uma distância de 1.200  quilômetros . Estes fatores demonstram, de maneira irrefutável, a impossibilidade de concretização dos desatinados projetos de Hitler. Entretanto, o ditador estava convencido de que seus exércitos conseguiriam aniquilar a massa das forças russas, na fase inicial da campanha, mediante uma série de manobras de cerco no setor oeste do Rio Don.

 O caminho papar Stalingrado e o Cáucaso ficaria então completamente desimpedido, e a ocupação daqueles objetivos seria logrado sem maiores dificuldades . Constato que nesta data – 5 de Abril de 1942, o Fuhrer emitiu a Diretiva 41 para a orientação da guerra, na qual ordena:
“-Reunir todas as forças disponíveis para a operação principal no setor sul, com o objetivo de aniquilar o inimigo diante do Don para chegar, em seguida , às zonas petrolíferas nos campos caucasianos, e conquistar o próprio Cáucaso”. Essa ordem condenou a Wehrmacht à derrota definitiva.

Cumprindo a determinação, as forças do grupo de exércitos Sul foram aumentadas com divisões procedentes dos países ocupados da Europa e das nações satélites. As unidades alemães de reforço começavam a chegar à frente de combate a partir do mês de Março. No total, somaram 14 divisões de infantaria, 4 Panzer, e 3 de infantaria motorizada. Essas agrupações padeciam de muitas falhas devido a improvisada e acelerada preparação, e não possuíam bastante armamento e elementos motorizados . |A Itália e os países satélites contribuíram com contingentes importantes.


Registro que estou em 29 de Abril de 1942 e sigo Hitler em sua viagem a Salzburg onde fez uma longa conferência com Mussolini, solicitando-lhe m aumento da colaboração das forças italianas à projetada ofensiva:

Conferência em Salzburg

“ Notas do diário do Conde Ciano sobre a entrevista mantida em Salzburg, entre Hitler e Mussolini, a 29 e 30 de Abril de 1942, na qual se discutiu o problema da ofensiva contra Stalingrado e o Cáucaso.-Reina muita cordialidade. Isto me faz ficar vigilante: a amabilidade dos alemães está em razão inversa aos seus sucessos. Hitler tem aspecto cansado. Os meses de inverno russo pesaram duramente sobre ele. E, pela primeira vez ,percebo que tem muitos cabelos brancos. Hitler fala com o Duce. Eu com Ribbentrop. Nas duas instâncias, toca-se , porém a mesma música. Ribbentrop, principalmente, insiste na área da propaganda ...Napoleão, o Beresina, o drama de 1812, tudo isso revive em suas palavras. Porém o gelo da Rússia foi vencido pelo gênio de Hitler. Esse é o principal prato  que me é servido. E amanhã? Que nos reserva o futuro? Neste ponto, Ribbentrop é menos explícito. Ofensiva contra os russos no sul, com objetivo político-militar dos Poços de Petróleo . Esgotadas suas fontes de de combustível a Rússia terá de dobrar os joelhos. Hitler fala, fala, fala. Mussolini, a ser o que fala, mas ali obrigado a ouvir e calar, sofre. No segundo dia , quando tudo já havia siso dito, Hitler falou sem interrupção durante uma hora e quarenta minutos. Não esqueceu de nenhum tema : a guerra e a paz, a religião e a filosofia , a arte e a história. Mussolini olhava, mecanicamente, seu relógio-pulseira...”Mussolini termina contente, suas entrevistas com Hitler. Isso acontece sempre, porém – embora não o diga abertamente – desta vez, sente-se inclinado a refletir muito sobre coisas que não se percebem ainda muito bem, mas que se cheira no ar. Resume assim a situação: - A máquina alemã ainda é formidavelmente poderosa, mas sofreu um forte desgaste. Realizará agora outro esforço grandioso;  é necessário que seja atingido o objetivo.”



           O Duce concordou em enviar novas forças à Rússia, porém, assim como o Premier Romeno, Antonescu, exigiu que suas forças operassem autonomamente, e sob as ordens de chefes italianos . Ao iniciar a campanha, 4 exércitos aliados, o VIII italiano (10 divisões\) o II húngaro(10 divisões)  e o III e IV romenos (19 divisões)  acompanharam o avanço da Wehrmacht. Por decisão de Hitler, essas forças teriam a seu cargo a proteção do extenso e vulnerável flanco setentrional, ao longo do Rio Don. O grosso das força alemães(VI), VII Exército, e Exércitos Panzer I e IV) ficaria, portanto livre para levar adiante o ataque contra Stalingrado e Cáucaso.Essas distribuição das forças comportava grandes riscos, pois as divisões romenas , húngaras e italianas, apesar dos esforços realizados pelos alemães para equipá-las, continuavam necessitando de armamentos, principalmente com referência aos tanques, canhões anti - tanques , artilharia de campanha e veículos motorizados

Não percam!

- Em breve o cap. VII

domingo, 6 de julho de 2014

A Segunda Guerra Mundial -Parte V



Logo abaixo - após estas informações sobre a promoção - o Capítulo V




Promoção
Aram e as viagens no tempo

Prêmio: Jantar para 2 pessoas
Dia : 30 de Agosto
Hora : 20hoo
Restaurante: Pap’Açorda
End. Rua Gal. Urquiza, ll7-A((Ponto de referência: Pça.Antero de Quental))
Modalidade: Sorteio pela Loteria Federal do dia 27 de Agosto de 2014
Participação: Basta responder as 2 perguntas abaixo (ver N.b.1), e , enviar seu  E.Mail, constando uma Centena escolhida por você  que esteja entre 000 a 500.
N.B.1- Pergunta: 1- Qual o nome do rastreador projetado por Aram?_________________
                   2- Aram, ao retornar de sua 1ª viagem no tempo, disse que ficará contente em trabalhar novamente com  Ycedlav e __________

N.B- 2-   Os (As) participantes receberão  em nosso  E.Mail/Resposta – outra centena entre os nºs. 5001 a 999.

 Envie seu  E. Mail para valdecy.dealmeida@yahoo.com.br 
 Inscrições até 20 de Agosto de 2014
Semanalmente a lista dos participantes será atualizada e divulgada no livro e nas páginas 
do Face.

Observação.
1-A centena escolhida pelos (as) participantes que coincidirem, será mantida. Sendo ela sorteada, nós – os administradores, entraremos em contato e junto aos vencedores  -democraticamente -  resolveremos o problema.

Mensagem: Estejam certos que esta humilde promoção está cheia de calor humano

Agradecimentos especiais ao Promotor José dos Santos L.M. de Queiroz




 



A Segunda Guerra Mundial 

            
 Parte V


 Lorac,  vou parar de narrar por alguns minutos: ver os acontecimentos  desta horrível guerra e narra-los, é realmente desgastante. Mas fique tranqüila, estou muito bem. Vou fazer esta pequena parada apenas para alinhar meus pensamentos: terei que projetar-me a 1939. Assim procedendo terei melhores condições de continuar relatando os fatos dentro de uma cronologia razoável.
Ao redor dos fatos históricos que viemos testemunhar acontece muitos outros e separá-los quando narramos é difícil, exigindo o melhor de nossa percepção. Bem...alerte a equipe: vou parar os relatos por alguns momentos. Retornarei especificamente ao dia 01 de Setembro de 1939. Ao voltar, relatarei apenas o resumo dos fatos verificados neste período e claro - nesta área. Caso sejam necessária mais informações do período, teremos que retornar em nova missão.
 No laboratório fez-se pequena pausa:  Lorac e toda a sua equipe redobraram seus cuidados e atenção.
Passados alguns minutos - no Painel de Transcrição da Máquina de Viagens no tempo, a Espiã  Aram Akscinavi,  recomeça seu relato:

Oi: - Estou de volta. – Tudo ok! .
-Fui ao dia 01 de Setembro de 1939 e vi a Polônia ser invadida. Assisti  à muita violência e muita gente morrendo. No dia 03, vi que os  embaixadores inglês e francês entregaram a Von Ribbentrop o último de seus governos.
-Sigo, projetando - me para os dias seguintes, e destaco: Ribbentrop chega a Moscou. Ali, toma ciência das pretensões russas: liberdade de ação nos países bálticos. Contatado, Hitler aceita. Em seguida a Rússia intima a Finlândia, a qual resiste.
Manobras bélicas são efetivadas e, em 30 de Novembro é invadida. Há muito sofrimento.

 Já relatei, mas volto a relatar:
 Se não conseguisse controlar o desejo de fazer justiça, já estaria perto da loucura. Registro mais uma vez ser muito importante aos agentes que serão enviados nesse tipo de missão que a manutenção do equilíbrio emocional será fundamental para o sucesso de suas missões. Todos nós da AGI fomos escolhidos por nossas qualidades, entre elas nosso altruísmo e nossa grande vontade de ver a justiça ser praticada. Juntando essas qualidades e nossas habilidades em combates, posso garantir que – se pudesse já teria executado muitos. Essa guerra é gigantesca. São milhares e milhares de ocorrências simultâneas. Vi e continuo vendo atos de pura covardia sendo praticados aos perdedores. Mas isso, infelizmente,  acontece de ambos os lados. É uma verdadeira loucura...uma gigantesca carnificina entre humanos.


 Bem...vou continuar com meu relato: 
-Dou continuidade. Agora, desloco-me ao dia 13, treze de Março de 1939: vejo que cessou o fogo em todas as frentes de combates. Continuo monitorando e destaco – agora, no mês de Dezembro, o dia 13: Quisling propõe a Raeder à invasão da Noruega. Hitler concorda e encarrega Von Falkenhorst  a tarefa de preparar  o Plano de Invasão. Os alemães  ocupam a Dinamarca. A força aliada se retira. Prossigo e destaco o dia 10 de Maio de 1940 data em que acontece a invasão da França, Holanda e Bélgica. Testemunho a evacuação da Dinamarca que ocorre no dia 26. Prossigo com os destaques: Em 10 de Junho a Itália declara guerra à Inglaterra e à França: Paris cai.No dia 14 um armistício é assinado  no bosque de Compiègne. Em Julho, os Italianos iniciam sua ofensiva na África. A Alemanha volta -  então -  todo seu poderio contra a Inglaterra: a Luftwaffe inicia a ofensiva. Sigo em minha missão e atesto: Entre os meses de Agosto e Setembro de 1940  a  aviação alemã realiza ataques em massa contra Londres e outras cidades localizadas ao sul da Inglaterra. Pó...vi Hitler e resolvi segui-lo. Aliás, é uma oportunidade para refletirmos sobre essa missão, a meu ver quase impossível. Essa sangrenta guerra está acontecendo em milhares e milhares de lugares ao mesmo tempo.

Tudo que constatei até o momento é verdadeiro e de acordo com os registros históricos da à época. Assim, e por esse motivo - já daqui, solicito incluir na próxima Pauta de Reunião uma rediscussão de nossos objetivos e a investigação da vida de Hitler, desde seu nascimento até sua morte. Estou a poucos metros dele e confesso estar transbordando em sentimentos confusos. Inegavelmente ele exerce um poder extremo sobre seus comandados. Jamais vi algo assim.
Bem...sigamos: Continuo ao lado dele e de seus comandados. São muitas as reuniões e despachos. Destaco agora o dia 22 de Junho de l941: ele é informado que três grupos do exército alemão estão invadindo a Rússia, tendo à frente, uma força de 3 mil tanques  abrindo caminho: eles  pretendem superar a “frente russa”. Os soviéticos resistem ao avanço, mas não por muito tempo e retiram-se.

Notou Lorac?  -Agora os alemães estão atacando os russos. Daí a necessidade de revermos nossas estratégias e metas a serem atingidas nessa missão. Bem...continuo:

Na região central o Marechal Von Bock e seu grupo de exércitos, com o apoio de Grupos de Panzer pretendem obter grandes vitórias sobre os russos e já estão á 500  quilômetros de Moscou.
Hitler imediatamente ordena que o ataque se detenha. Ele desloca as forças Panzer de Guderian para o sul afim de cercar os exércitos soviéticos que resistem em Kiev.
No dia 13 de Julho, a divisão motorizada do General Von Boltenstern aproximou-se de Smolensk, e Hitler, desatendendo ao seu conselho, decide não atacar Moscou. Seu objetivo e Leningrado.

A 21 de Agosto, Hitler informa que seu objetivo não é Moscou, mas sim a Criméia, a região industrial do Donetz e Leningrado. Registra-se que no dia 05 de Agosto termina o aniquilamento das forças russas cercadas em Smolensk e no dia 26 de Setembro conclui-se a batalha de Kiev. Monstruosa batalha: 600 mil russos caem prisioneiros. Destaco que no dia 06 de Setembro Hitler emitiu sua Diretiva 35, ordenando formalmente o avanço para Moscou.  No dia 30 de Setembro, os Panzer e Guderian se lançam ao ataque, enquanto que o grosso das forças de Von Bock,  inicia sua ofensiva contra Moscou a 02 de Outubro. A 14 de Outubro 650 mil soldados soviéticos se rendem e, entre os dias  17 e 20, mais de 50 mil russos foram feitos prisioneiros.

Chega então o período da lama, de funestas conseqüências para a Wehrmacht. Em 29 de Outubro os tanques alemães de vanguarda se aproximam de Tula. Os soviéticos rechaçaram. Em 3 de Novembro de 1941 começa a cair as primeiras nevadas na frente de luta de Moscou. Destaco que em 05 de Dezembro de 1941, ao cair da noite, Guderian ordena a retirada.
Os russos, imediatamente preparam e executam sua contra-ofensiva.
No dia 14 de Fevereiro encosta no Porto de Trípoli o primeiro barco conduzindo as unidades de vanguarda da 15ª Divisão Mecanizada alemã.
A 21 de Fevereiro acontece o primeiro choque com os britânicos.
- Sigo temporariamente com meus destaques: A 08 de Abril, os alemães iniciam seu ataque a Tobruk. Em quanto isso, em Malta, a reduzida guarnição britânica resiste ao ataque da aviação ítalo-germânica. Atento, agora para um importante registro nos relatórios de Hitler: No ano de l937 o Japão iniciou a conquista de China e logrou ocupar as principais cidades e portos desse País.

Chiang Kai-Shek instala a  sede do seu governo  na cidade de Chungking com a finalidade de prosseguir a resistência. Pó, sigo e destaco: O ano: 1941. O Japão empreende guerra contra os Estados Unidos, atacando inesperadamente a Base Naval de Pearl Harbor e simultaneamente inicia a conquista de todo o sudeste da Ásia. Em 25 de Dezembro, Hong-Kong rende-se aos nipônicos.
Lorac,  penso que já é o suficiente para mim entender alguns meandros nefastos desta guerra e continuar com o compromisso de ater-me aos fatos e continuar relatando-os sem o mínimo de  interferência. Afinal são fatos históricos e não podem ser mudados. Nossa missão e apenas  verificar e informar. Aviso, portanto,  que neste momento estou retornando a metodologia anterior e passando a relatar mais detalhadamente o que verei, melhorando assim o  nosso entendimento.

 Atenção, projeto me agora à Primavera do ano de 1942, e relato:
Ao longo da Frente de Combate Russa, o degelo e as chuvas transformam os Campos de Lutas em imensos lodaçais. A lama,  detêm a vitoriosa contra-ofensiva soviética e a Wehrmacht consegue, numa série de encarniçadas batalhas reorganizar suas linhas.

-A terrível Campanha de Inverno causou aos alemães  numerosas baixas. Vejo um informe oficial do exército, datado de 30 de Março de 1942. Consta nele que 8 das 162 divisões que atuam na frente oriental se encontram em condições de efetuar ações ofensivas. Por sua vez, as 16 Divisões Panzer contam, em conjunto, com 140 tanques aptos a operar.

Nas sangrentas batalhas, tombaram 1.167.835 soldados, quantidade gigantesca que a Alemanha já não tem mais condições de substituir com seus próprios homens.
Vejo que Hitler resolve então requisitar de seus aliados novos contingentes de tropas. Já no mês de janeiro, Goering se havia transladado para Roma, a fim de solicitar a Mussolini que enviasse reforços italianos à Rússia. O marechal nazista anunciou sua convicção de que os soviéticos seriam definitivamente derrotados naquele ano. Os prognósticos de Goering coincidem com os de Hitler.

Ele, Hitler, apesar do desastre sofrido pelos seus exércitos, estava convencido de que,  em  uma nova ofensiva, a Wehrmacht obteria a ambicionada vitória. Assim, em meados de fevereiro, expôs ele,  pela primeira vez seus planos ao General Halder, chefe do Estado Maior do Exército.

Halder, posteriormente, escreveu sobre as declarações do ditador:
“Seu argumento era que a Rússia estava liquidada . Gastara todas suas forças  com a última ofensiva. Tratava-se somente de dar um empurrão em quem já cambaleava.  Citou Nietzche e Clausewitz para fundamentar essa “heróica” decisão.

Hitler, com sua costumeira veemência , expôs os grandiosos objetivos da nova ofensiva. Agora, não se repetiria o erro de atacar Moscou. A Wehrmacht levaria à cabo a conquista definitiva da bacia carbonífera e industrial do Donetz: destruiria o centro fabril  de Stalingrado e, depois de interromper o tráfego do Volga, ocuparia as vitais jazidas petrolíferas do Cáucaso. Dessa forma , a Rússia, privada das suas bases econômicas, indispensáveis para a continuidade da guerra, seria forçada  a capitular.





- Não percam o próximo capítulo:  Em breve  Parte VI
 




terça-feira, 17 de junho de 2014

A Segunda Guerra Mundial - Parte IV





Parte  IV


          Falta pouco para ás 07h00 e aproximam-se, voando à baixa altura, 400 Junkers transportando a primeira investida de paraquedistas. Muitas esquadrilhas de Stukas ultrapassa-os, acelerando seus motores. Durante alguns minutos realizam um último e destruidor bombardeio sobre Maleme e Conéia.            
          
 Em poucos segundos parte do céu cobriu-se das brancas coloras de milhares de paraquedas. Em terra os ingleses não vacilaram: entrincheirados em buracos cavados no solo rochoso , habilmente camuflados, abriram fogo com suas metralhadoras e fuzis. Os paraquedistas foram surpreendidos em meio à descida  pelas feroz descarga e, estão tendo terríveis perdas. O general Meindl, chefe do agrupamento oeste, cai gravemente ferido, enquanto que o general Süssmann sofre um acidente em sua descida e cai numa ilhota próxima à costa. As duas forças de ataque  sem seus chefes e dizimadas pelo fogo britânico,  procuram refugiar-se entre as rochas.
            

           Em Rethimon e Cândida , os alemães encontram também encarniçada resistência.  Muitos Junkers foram derrubados e companhias inteiras de paraquedistas foram atingidos pelas balas das metralhadoras britânicas.  Já está anoitecendo, mas posso ver que os  aeroportos ainda continuam em poder dos ingleses. Concentro-me na região de Maleme e vejo que os alemães – ao contrário de Rethymon e Cândida,  conseguiram finalmente apoderar-se das pistas. Era o que o general Student queria.  Ele, ao receber a notícia  que perdera seu posto de comando em Atena, deu ordens para todas suas forças se dirigirem para àquela base.
É madrugada do dia 21. Volto a concentrar-me em Maleme  e vejo que  vários Junkers  aterrissaram numa de suas praias. Estão se abastecendo de armas e munições, além de paraquedistas.  Algumas horas se passam e posso ver  Aviões Junkers  carregados de caçadores montanheses desafiando o fogo antiaéreo britânico  e pousam loucamente sobre as pistas.  Eles conseguem superar a crise: já é alvorecer e Maleme fica totalmente em mãos dos alemães.
  

A ilha é ocupada


          -Estou agora no dia 22 de Maio: a batalha entra em sua fase culminante. Ontem à noite três cruzadores e quatro destróieres ingleses haviam conseguido interceptar, ao oeste de Creta, uma das flotilhas que conduziam reforços para os alemães que estão em combate na ilha.  Uma lancha torpedeira italiana enfrentou valentemente as naves atacantes e conseguiram proteger a retirada de parte das embarcações que transportavam as tropas,  entretanto não conseguiu impedir que os cruzadores britânicos afundassem 10 transportes.
            
           A Luftwaffe, então, atacou e,  durante todo o dia bombardeou encarniçadamente os barcos britânicos e conseguiram afundar os Cruzadores Gloucester e Fiji, assim como o Destróier Greyhound. Neste bombardeio, o encouraçado Warspite sofreu graves avarias.  Os Stukas – no  dia seguinte – renovam seus ataques e conseguiram afundar, ao sul da ilha, os destróieres  Kashmir e Kelly.
           

        A frota inglesa, apesar das terríveis perdas continuam operando em águas de Creta e impede o reforço alemão aos paraquedistas. Em terra, entretanto, a luta se apresenta favorável aos invasores. Já é noite e o comando das forças concentradas no aeroporto de Maleme é então assumida pelo general Ringel . Ele ordena que seja iniciado o avanço para o oeste  em direção a Canéia . As forças de caçadores e pára-quedistas se deslocam através dos contrafortes montanhosos e das planícies da costa e conseguem estabelecer contato com o grupo central neste  que já é o dia 23 de Maio de 1941. Em Canéia,  Freyberg,  o general britânico, apressou-se na resistência aos ataques e concentrou suas forças em torno da cidade. Reforçados por novos contingentes os alemães desembarcados pelos Junkers lançam-se ao ataque. Mais uma vez o que vejo é horrível. Bem...vou me concentrar e avançar mais quatro dias neste tempo. Lorac, aproveito para registrar que me sinto bem e conseguindo melhor controlar minhas emoções.


          - Sigo com meu relato e confirmo estar - de acordo com meu marcador – no dia 27.
Após esses quatro dias de intensos combates, constato que os alemães conseguiram quebrar a resistência britânica. O general Freyberg e seus comandados abandonam o combate e partem em direção da costa meridional da ilha. Neste local, a marinha inglesa está concentrada e, em seu ultimo esforço, conseguindo resgatar os soldados. Me aproximo e consigo ler o relatório do comando. Nele está escrito o resgate de 15.000 soldados. Ergo-me às alturas e olho na direção norte. Vejo que o general alemão Ringel completou a ocupação da ilha juntamente com os extenuados grupos de paraquedistas que estavam entrincheirados em torno de Rethymon e Cândida.
            

           Os alemães venceram nesta região. A batalha chega ao fim. De acordo com seus relatórios esta vitória custou milhares de vidas, entre elas 6.000 paraquedistas e caçadores mortos pelo fogo britânico, além dos restos calcinados de 151 trimotores Junkers  espalhados sobre o solo de Creta.


 Resultado do combate


          Os alemães, com a ocupação da ilha de Creta, conseguiram uma base de extraordinário valor estratégico no Mediterrâneo, pois ali estando, poderiam atacar as rotas de navegação britânica e suas bases aéreas e navais no Egito. Creta também poderia ser o trampolim para o envio de tropas ao Oriente Médio, região que de acordo com seus relatórios estavam desguarnecidas.
Lorac, de acordo com nosso roteiro, vou avançar até o mês de Julho.

-Aqui estou junto ao comando: vejo um manifesto. Nele, Hitler, após verificar a extraordinária vantagem que a posse da ilha lhe oferecia diz ao General Student: “Creta serviu para demonstrar que os dias das forças pára-quedistas já pertencem ao passado...A arma pára-quedista não é mais um  instrumento de surpresa...” O ditador havia se impressionado com as sangrentas perdas sofridas pelos pára-quedistas na campanha. Ele tinha, em realidade  razões de sobra para supor tal coisa, afinal as unidades aerotransportadas alemães haviam suportado terríveis perdas durante a campanha. Os alemães quando planejaram o ataque avaliaram mal o poderio da guarnição aliada, cujas forças eram três vezes maiores que seus cálculos haviam previsto. 

Além disso, os ingleses tinham habilmente conseguido camuflar sua embaraçada rede de redutos e trincheiras construídas na montanha e em torno da das bases onde desceram os paraquedistas alemães.
Esta vitória conseguida a este alto preço não iria acontecer novamente. A partir daquele momento àquelas forças não seriam mais utilizadas em operações similares, devendo atuar, no entanto, como simples tropas de infantaria e assim sacrificar apenas suas verdadeiras possibilidades.


A força inglesa e seus aliados, por sua vez, também souberam tirar proveito da lição, compreendendo o valor das forças aerotransportadas e iniciaram a organização deste tipo de força. A batalha de Creta demonstrou também que o domínio do mar depende muito da conquista do espaço aéreo. Forçados pelas circunstâncias os britânicos não vacilaram e, apesar de não terem suficientes efetivos aéreos, colocaram seus Navios de Guerra na defesa da ilha e assim, conseguir evitar o desembarque dos alemães pelo mar e resgatar 15.000 soldados. Mas pagaram um alto preço. Os aparelhos da Luftwaffe, operando livremente, afundaram três cruzadores e seis destróieres e avariaram seriamente os encouraçados   Barham, Warspite, Valiant, o porta-aviões Formidable e outros nove cruzadores e destróieres. Terminada essa luta no Mediterrâneo Oriental, a frota comandada pelo Almirante Inglês Cunningham fora reduzida a dois encouraçados, três cruzadores e dezessete destróieres.


 Não percam!
 Em breve: Parte V.




sábado, 7 de junho de 2014

A Segunda Guerra Mundial -Parte III

A Segunda Guerra Mundial  

Parte III 


          Atenção! Cancelem minha solicitação.  Esqueci o quanto é importante descobrir meu ponto de resistência física e psíquica. Lorac, vou continuar avançando no tempo gradativamente nesta região. Não se preocupe, sinto-me muito bem. Não posso confundir minha tristeza com tudo que vejo com desgaste mental. Bem ao contrário: já está provado e vamos mais uma vez comprovar que ao retornarmos dessas viagens nosso corpo físico e nossas condições mentais estarão, inclusive, melhores – se comparadas – com as condições que estávamos quando de nossa partida. Agora, vou me projetar ao dia 24: vejo muita movimentação : a Marinha Britânica  está conseguindo resgatar muitos soldados, apesar de estar sendo incessantemente  bombardeada pela Luffwaffe. 
          
          Projeto-me ao dia 29 e vejo que realmente a marinha inglesa conseguiu resgatar milhares e milhares de soldados. Posso ver o comando: vou me aproximar e ler o seu relatório. Consta nele: Resgate de mais de 40.000 soldados e sua condução em maior parte para a Ilha de Creta, onde estão também refugiados o Rei Jorge II, da Grécia e o general Papagos.Consta  ainda que no dia 27 deste mês de Abril os tanques da vanguarda  do general Boehme chegaram em Atenas e se estabeleceram ao pé da Acrópole. É óbvio portanto que a Grécia já está sob o domínio dos nazistas. - Caraca!  Em menos de vinte dias de “guerra - relâmpago”, a Wehrmacht conseguiu  o domínio total dos Balcãs

 Operação “Mercúrio”
         
          - Puta que Pariu!... Não sei o que pensar... mais uma vez sinto-me emocionalmente confusa. Vejo nitidamente –apenas há alguns metros -  o general Student , o chefe da XII Fliegerkarps ( Corpo Aério ), unidade da Luftwaffe  onde se encontravam agrupadas todas as forças de pára-quedistas, entrevistando-se com Hitler e propondo-lhe completar a campanha , conquistando Creta com forças aerotransportadas. Nitidamente vejo uma expressão de dúvida na face do Fuehrer e fala ser – em princípio – uma tarefa irrealizável: é notória sua temeridade pela realização do projeto. Duvidoso, anda para lá e para cá. Enquanto isso o general Studente continua enfatizando seus argumentos. Finalmente o Fuehrer se deixa convencer pelos argumentos apresentados, e dá sua aprovação ao ataque.Imediatamente, dentro de um grande segredo alemão para a Grécia, foram transportados os soldados da 7ª Divisão de Pára-Quedistas para se concentrar no setor de Atenas com uma força de 700 trimotores Junkers de transporte. 

          Os planos conta com o auxílio da A 22ª Divisão Aerotransportada, mas vejo-a com problemas: está retida na Romênia devido a dificuldade de seu deslocamento em território grego. Avisados, eles então concedem  a Student , substituindo a 22ª Divisão Aerotransportada, a 5ª Divisão de Caçadores de Montanha que, sob o comando do general Ringel havia conseguido destaque na campanha dos bálcãs .Comandada pelo general Richtafen, o VIII Fliegerkorps recebeu ordens de apoiar a invasão com seus Aviões de Combate. Esta força ,conforme os planos, deveria desempenhar um papel vital na invasão. Isto porque desde a vitória obtida pelos ingleses sobre a esquadra italiana na batalha do Cabo Matapã, todo o Mar Egeu estava sob o controle da Marinha da Ingraterra. 

          Os bombardeios, comandados por Richtofen, teriam a missão de impedir que a guarnição de Creta fosse auxiliada por mar: ao mesmo tempo deveriam proteger as frotas alemãs  que conduziam os barcos gregos capturados, canhões, armas pesadas, e as tropas de reforço.Em Creta, os ingleses contam com 30.000 soldados sob o comando do general Freyberg. Ele distribuiu suas tropas em 4 agrupamentos , colocando-as nos quatro pontos principais da ilha situados sobre a costa setentrional: os Aeródromos de Maleme , Cândia, Rethymon e Porto de Canéia. Prevenidos contra o iminente ataque alemão pelos agentes secretos que atuavam na Grécia, os britânicos intensificaram a construção de fortes posições defensivas em volta dos aeródromos, se mantendo em constante alerta a partir de 17 de Maio -  posso ver.

Vejo os alemães: estão enviando 12 tanques que estavam no Egito. O plano alemão é matizado com o nome  chave de Mercúrio, que consiste em ocupar os aeroportos da costa setentrional se utilizando de três grupos de assalto. Pelo Oeste o grupo do general Meindl para conquistar Maleme; pelo  centro, o do general Süssmann que se lançaria em duas  investidas; a primeira  se opoderaria do do porto de Canéia e a segunda do Aeroporto de Rthymon. Este, comandado pelo general Ringel teria como tarefa a captura de Candia. A esta força de ataque se seguiriam as tropas de montanha da 5ª Divisão, que seria desembarcada pelos Junkers, após  a captura pelos paraquedistas  dos aeroportos.
Decidiu-se, também , enviar por mar parte da 6ª divisão montanhesa, junto com artilharia e tanques com a finalidade de reforçar as tropas de ataque. Essas unidades e materiais seriam transportados por três frotas integradas por 70 embarcações gregas , devidamente escoltadas por dois destróieres e 12 lanchas torpedeiras italianas.

O ataque

          - É madrugada: 05h30. Estou no dia 20 de Maio de 1941, e posso ver:  Os Stukas de Richtofen, escoltados por velozes Caças Messerschmitt, realizam um violento bombardeio aos aeroportos de Maleme e Cândia e ao Porto de Canéia. Eles concentram seu fogo sobre as baterias antiaéreas e as manobras defensivas. Que loucura...que destruição. A terra parece explodir...



 Em breve: Parte IV